segunda-feira, 25 de janeiro de 2010


CERN anuncia 1ª colisão de partículas no acelerador

---AQUI JÁ FICA UMA DICA, QUEM LEU O LIVRO ANJOS E DEMÔNIOS (DAN BROWN) SABE O QUE É O CERN, MUITO INTERESSANTE, TANTO O LIVRO QUANTO O PRÓPRIO CERN, VALE APENA SABER UM POUCO MAIS DE CADA UM, O LIVRO EU RECOMENDO---

O primeiro choque de partículas no Grande Colisor de Hádrons (LHC), o acelerador gigante do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), foi registrado na tarde desta segunda-feira.

O choque ocorre três dias após a reativação do Grande Colisor de Hádrons (LHC), que ficou 14 meses sem operar por uma série de problemas técnicos.

As primeiras colisões de partículas foram observadas durante a tarde desta segunda-feira: "É uma grande vitória por termos percorrido um longo caminho em tão pouco tempo", declarou Rolf Heuer, diretor-geral do Cern.

"Foi uma festa na sala de controle (...) todo mundo comemorou quando ocorreram as primeiras colisões!" - comentou Jurgen Schukraft, porta-voz da equipe.

"Os sinais (gerados pelas colisões de partículas) que vimos são magníficos", disse Andrei Golutvin, outro porta-voz do CERN. O maior acelerador de partículas do mundo, que funcionou por apenas algumas horas, em setembro de 2008, antes de apresentar um grave problema, voltou à atividade nesta sexta-feira passada.

O LHC, uma joia científica que custou 3,76 bilhões de euros e que deve permitir progressos sobre o conhecimento da matéria e a origem do universo, teve sucessivos problemas após entrar em serviço, no dia 10 de setembro de 2008.

O primeiro incidente ocorreu menos de 48 horas após a ativação do sistema, sendo seguido por um segundo defeito, no dia 19 de setembro, que afetou os ímãs encarregados de guiar as partículas pelo circuito do acelerador.

O circuito mede nada menos que 27 km e está a 100 metros sob a terra, em uma região da fronteira entre França e Suíça, passando pelo território dos dois países.

Desde setembro de 2008, o CERN realizava um longo trabalho para reparar o Acelerador de Partículas, que incluiu a instalação de novos sistemas de segurança ao longo do percurso, cuja construção envolveu mais de 7 mil físicos, durante cerca de 12 anos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


Saiba por que o terremoto no Haiti foi tão devastador



Ok, vamos começar. Para iniciar o blog vamos comentar um assunto atual e que comoveu todo o mundo com o tamanho do acontecimento. Um terremoto de 7.0 no Haiti, país pobre e com problemas internos, mesmo auxiliado pela ONU com a ajuda de militares brasileiros. Let's go...



Especialista comenta características do tremor

A grande devastação provocada em Porto Príncipe pelo terremoto de 7 graus na escala Richter se deve ao fato do tremor ter acontecido perto da superfície, a 10 km de profundidade, explicou Yann Kinger, especialista do Instituto Físico do Globo (IPG).

France Presse - Como explicar a magnitude dos danos causados pelo terremoto?

YK - Foi um terremoto muito superficial, pois aconteceu na crosta terrestre, a 10 km de profundidade. Não foi em absoluto um terremoto de subducção (deslizamento da margem de uma placa da crosta terrestre por baixo da margem de outra) como acontece geralmente nas Antilhas. Este foi um tremor que se chama de deslocamento, no qual acontece um movimento horizontal. Aconteceu no limite norte da placa das Antilhas com a placa norte-americana. O epicentro foi pouco profundo e provocará muitos danos. Para um tremor de deslocamento não é uma profundidade anormal. Os sismos de deslocamento podem liberar grandes energias.


AFP - É uma zona propícia para os terremotos?

YK - Esta falha era conhecida, estava cartografada e há pessoas que trabalham nela porque fica no limite de uma placa importante. A placa do Caribe limita no oeste com as ilhas das Antilhas e no norte fica a placa norte-americana. Existe um movimento horizontal entre as duas placas.

AFP - Levando em consideração que o epicentro foi localizado 15 km ao sudoeste de Porto Príncipe, outros danos devem ser previstos?

YK - O terremoto foi superficial e também aconteceu no meio da cidade, portanto, forçosamente trará enormes danos. As construções são certamente muito precárias e não necessariamente de boa qualidade. E os serviços de emergência não são tão eficazes como na Europa ocidental, por exemplo.

Texto retirado do portal R7.

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